José Antonio

Friday, October 20, 2006

A família do Pastor corre perigo!


Hoje, na década de 1990, ninguém questiona o fato óbvio de que a maioria dos pastores e suas famílias estão sofrendo pressões cada vez maiores por causa do ambiente em que estão ministrando. (3) Isso não é de surpreender quando se reflete sobre a natureza do ministério. Considere estas pressões envolvidas no Pastorado:

1. O pastor envolve-se com o humanamente impossível - lida com pecado na vida das pessoas
2. O pastor cumpre um papel que nunca se completa – resolve problemas que vão se multiplicando.
3. O pastor serve sob uma credibilidade cada vez mais questionada aos olhos da sociedade.
4. O Pastor permanece a postos 168 horas por semana.
5. Espera-se que o pastor tenha um desempenho excelente em uma ampla gama de habilidades - sendo, a qualquer hora, erudito, visionário, comunicador, administrador, consolador, líder, financista, diplomata, exemplo de perfeição, conselheiro e apaziguador.
6. Espera-se que o pastor produza mensagens fascinantes, que transformem vidas, pelo menos duas vezes por semana, 52 domingos por ano.
7. A brigada de combate do pastor é, em geral, uma força voluntária, não uma ajuda remunerada.
8. O pastor e sua família parecem viver em um aquário que todos poder observar.
9. O Pastor muitas vezes é mal remunerado, não muito valorizado, pouco­ reciclado e sobrecarregado.
10. Como figura pública, o pastor pode receber as mais duras críticas tanto da comunidade como da congregação.

Ninguém que reflita um pouco pode negar que o ministério é potencialmente perigoso para o casamento e a família do pastor. Mas seria isso mesmo? Ou melhor, é necessário que seja assim? Ou, mais importante, Deus quer que seja assim?

3. Marshall Shelly, We/l-Illtelltiolled Dragolls (Waca: Word, 1985), descreve em detalhes as principais pressões que a maioria dos pastores enfrentam em algum ponto do ministério.

Do livro: Redescobrindo o Ministério Pastoral, John MacArthur, Jr., CPAD